SABE PORQUE DEVE FAZER A CRIOPRESERVAÇÃO?
A criopreservação possibilita preservar, a temperaturas muito baixas (196ºC negativos), as células estaminais existentes no cordão umbilical do bebé. Desta forma, as células podem ficar armazenadas durante anos, sem perder a sua viabilidade, para que, em caso de necessidade, possam vir a ser usadas.

As células estaminais são, hoje, um importante recurso para o tratamento de diversas doenças. No entanto, o cordão umbilical é descartado em aproximadamente 85% dos casos, sendo que constitui uma fonte rica em células estaminais que se tem revelado uma alternativa real aos transplantes de medula óssea, sobretudo no tratamento de doenças do foro hemato-oncológico.

Em Portugal, existe a possibilidade de fazer a criopreservação das células estaminais do sangue do cordão umbilical num banco familiar ou no banco público. Nos bancos familiares, as células guardadas são para uso exclusivo do próprio ou da sua família, podendo ser requisitadas em qualquer momento. Em caso de opção pelo banco público, as células são doadas, o que significa que ficarão disponíveis para qualquer pessoa que delas necessite, não estando garantida a disponibilidade da amostra para o seu dador ou familiar compatível.

CÉLULAS ESTAMINAIS – O QUE SÃO?
As células estaminais são células, capazes de dar origem às células adultas que constituem os tecidos e órgãos do nosso corpo, sendo responsáveis pelo bem-estar do ser humano. Têm a capacidade de se especializarem originando os vários tipos de células do corpo, desde as células do músculo cardíaco, células nervosas, glóbulos vermelhos ou células da pele. Deste modo, mais tarde, no indivíduo adulto, as células estaminais podem reparar tecidos danificados e substituir as células que vão morrendo. As células estaminais podem ser encontradas em diferentes partes do nosso organismo, nomeadamente: cordão umbilical, medula óssea, sangue periférico e tecido adiposo.

No que respeita ao cordão umbilical, encontramos dois tipos de células. As células estaminais hematopoiéticas e as células estaminais mesenquimais. O sangue do cordão umbilical é rico em células estaminais hematopoiéticas responsáveis por dar origem as células do sistema sanguíneo e imunitário, por exemplo glóbulos vermelhos, monócitos e linfócitos. O tecido do cordão umbilical é uma fonte rica em células estaminais mesenquimais com propriedades diferentes do sangue do cordão, podendo diferenciar-se em cartilagem, osso e músculo, entre outras.

Quando comparado com a medula óssea, por exemplo, o sangue do cordão umbilical apresenta algumas vantagens, tais como, o aproveitamento de tecido que, de outra forma, seria descartado, a colheita indolor e inofensiva, um menor risco de infeção, a não necessidade de total compatibilidade entre dador e paciente, um menor risco de efeitos secundários no transplante e a disponibilidade imediata das células. Pelas suas características especiais as células estaminais podem ser hoje usadas para o tratamento de mais de 90 doenças. Para além das doenças já tratáveis, novas possibilidades são descobertas todos os dias, resultantes dos mais de 400 ensaios clínicos com células estaminais, que estão a decorrer neste momento.
A sua utilização pode ser feita em dois contextos: autólogo e alogénico.

Na utilização autóloga, são utlizadas as células estaminais do próprio dador. Esta opção é preferida nas doenças que podem ser tratadas com células estaminais do próprio por evitar complicações de compatibilidade. Esta é mais comum do que a alogénica se tivermos como base os transplantes com medula óssea e sangue periférico. Na utilização alogénica, o doente é tratado com células estaminais de outra pessoa compatível. O dador pode ser familiar ou não do doente. Contudo, o sucesso do transplante é superior quando ambos (dador e doente) são familiares.

POTENCIAL TERAPÊUTICO
As células estaminais do sangue do cordão umbilical oferecem um potencial inestimável. enquanto fonte terapêutica para o tratamento de cerca de 90 doenças, comprovada nos mais de 60.000 transplantes já realizados em todo o mundo. As células do sangue do cordão umbilical têm sido maioritariamente usadas no tratamento de doenças oncológicas, deficiências medulares, hemoglobinopatias, imunodeficiências e doenças metabólicas. Atualmente, a utilização do sangue do cordão umbilical encontra-se em estudo, na fase de ensaios clínicos, para o tratamento da diabetes tipo 1 e lesões cerebrais em crianças e ainda de lesões da espinal medula, doença vascular periférica e perda adquirida de audição.

Em Portugal, a Crioestaminal é a empresa com maior experiência na libertação de amostras para terapia celular, tendo sido o primeiro laboratório português a libertar uma amostra, em 2007, para o tratamento de uma criança que sofria de uma Imunodeficiência Combinada Severa com recurso às células estaminais do seu irmão, anteriormente criopreservadas na Crioestaminal (transplante alogénico). Desde então, foram libertadas mais 6 amostras para o tratamento de crianças com paralisia cerebral, com recurso a células estaminais do próprio e cujas melhorias verificadas ao nível da coordenação motora e visual se têm revelado promissoras.

No que diz respeito à utilização terapêutica das células mesenquimais estas têm a capacidade de regular a resposta do sistema imunitário e assim aumentar a probabilidade de sucesso dos transplantes. A utilização simultânea com células do sangue do cordão umbilical, em transplantes hematopoiéticos, reduz complicações associadas aos transplantes alogénicos em que as células do sistema imunitário do dador podem vir a rejeitar o doente transplantado.
O potencial terapêutico das células mesenquimais do tecido encontra-se em estudo em múltiplos ensaios clínicos que visam descobrir a capacidade para tratamento de diversas doenças.

Ao optar por fazer a criopreservação, no momento do parto, estará a assegurar que as células estaminais do seu bebé permanecerão viáveis durante pelo menos 25 anos e disponíveis para o seu bebé ou família.

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Todas as Soluções Crioestaminal incluem:
•    Flexibilidade de financiamento.
•    Armazenamento de células estaminais durante 25 anos.
•    Acompanhamento Médico Personalizado e Apoio ao Tratamento até €20.000 em caso de utilização.


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